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Nota Oficial do Arcebispo Metropolitano de Santa Maria referente ao Jubileu de 2025


No dia 16 de novembro de 2024, Dom Leomar Antônio Brustolin, Arcebispo Metropolitano de Santa Maria, e Pe. Junior Lago, Chanceler da Cúria, tornaram público as decisões referentes ao Jubileu do ano de 2025 para a Arquidiocese de Santa Maria. Acesse o documento oficial na íntegra:



Ou leia o texto completo:


"Aos Presbíteros, Diáconos, Religiosos e Religiosas, Cristãos Leigos e Leigas de nossa Arquidiocese de Santa Maria, aos quais estimamos com paternal consideração


O próximo Ano Jubilar na Igreja Católica será um importante momento de celebração da Graça e da Misericórdia de Deus, pois, se trata dos 2025 anos do nascimento de Nosso Deus e Senhor Jesus Cristo. Por isso, convocamos a todos os irmãos e irmãs, em Cristo, a se prepararem adequadamente para esta ocasião singular.

A celebração dos Jubileus ao longo da História da Igreja sempre marcou profundamente a caminhada cristã, especialmente renovando a moral e os bons costumes. Os jubileus sempre aconteceram dentro da história humana e, por isso, brilharam com especial fulgor justamente quando, ao “proclamar o Ano da Graça do Senhor” (Is 61,1; Lc 4,19), exortaram aos fiéis católicos a “remover o vosso modo de vida anterior – o homem velho, que se corrompe ao sabor das concupiscências enganosas – e a renovar-vos pela transformação espiritual da vossa mente e revestir-vos do Homem Novo, criado segundo Deus, na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,22-24). A celebração jubilosa de um Ano Santo estende-se para toda a Igreja Católica, desde Roma até a mais humilde das capelas, na qual os fiéis se reúnem devotamente para celebrar a Palavra e a Eucaristia. O Jubileu é o tempo da Graça (Kairós) que é celebrado no tempo da história (Kronos), favorecendo o encontro com “Cristo ontem e hoje, princípio e fim, alfa e ômega. A Ele o tempo e a eternidade, a glória e o poder, pelos séculos sem fim. Amém”.

O tema deste Ano Santo é a Esperança, por isso, o pedido de nosso Sumo Pontífice, o Papa Francisco, para que neste Jubileu de 2025 sejamos todos “peregrinos de esperança”, recordando-nos assim que “a esperança não decepciona”. Recomendamos a todos a leitura da Bula do Jubileu, Spes non confundir, onde o Papa apresenta os motivos da escolha deste tema. Citamos apenas a conclusão: “Portanto, o próximo Jubileu há de ser um Ano Santo caraterizado pela esperança que não conhece ocaso, a esperança em Deus. Que nos ajude também a reencontrar a confiança necessária, tanto na Igreja como na sociedade, no relacionamento interpessoal, nas relações internacionais, na promoção da dignidade de cada pessoa e no respeito pela criação. Que o testemunho crente seja fermento de esperança genuína no mundo, anúncio de novos céus e nova terra (2Pd 3,13), onde habite a justiça e a harmonia entre os povos, visando a realização da promessa do Senhor”.

Este Jubileu, segundo o Papa Francisco, deve ser celebrado não apenas em Roma, mas em todas as dioceses no mundo. Na Cidade Eterna, o Papa fará a Abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, na noite do Natal de 2024 e o encerramento será no dia 28 de dezembro de 2025. Em cada diocese, conforme as circunstâncias locais, o Jubileu deve ter início no dia 29 de dezembro de 2024, festa da Sagrada Família e findar no dia 28 de dezembro de 2025.

Em nossa Arquidiocese de Santa Maria, ouvindo os Conselhos Presbiteral e de Pastoral, faremos o início do Jubileu no dia 29 de dezembro de 2024, às 16h, em nossa Catedral Metropolitana, antecedido por uma peregrinação que partirá da Paróquia do Bom Fim, às 15h, até a Catedral. Todas as paróquias deverão ter representantes nessa celebração inaugural, manifestando a comunhão e a sinodalidade de nossa Igreja local.

Ao longo de 2025, acontecerão em nossa Arquidiocese as iniciativas do Jubileu, propostas na Bula papal, envolvendo as paróquias, comunidades religiosas, pastorais e outras organizações e expressões da vida eclesial e social. Como é da natureza de um Ano Jubilar, a pregação, a celebração da misericórdia de Deus, do perdão e da reconciliação serão eventos centrais da celebração deste Jubileu de 2025. Já iniciamos a preparação deste momento ímpar com a 81ª Romaria Estadual da Medianeira, desde a Trezena Móvel, com a pregação e a impetração desse sentimento de esperança e de confiança em Nosso Deus e Senhor Jesus Cristo.

Designamos o Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira, para que, depois de nossa Catedral Metropolitana, seja a igreja onde se celebre os jubileus ao longo do Ano Jubilar. As peregrinações, as confissões, as celebrações eucarísticas e a indulgência plenária do Jubileu serão ali celebradas com todo o zelo e a devoção exigidos para a aquisição dos bens jubilares. Divulgaremos em tempo o cronograma das peregrinações e celebrações.

Conforme a Bula, em cada celebração jubilar, muitas iniciativas que mostrem sinais de esperança, inclusive as já realizadas, serão promovidas e estimuladas. A mais contundente será a postura de toda a nossa Arquidiocese neste Ano Santo em não promover ‘reuniões dançantes’ nas festas dos padroeiros das comunidades, bem como a não comercialização de bebidas alcoólicas em todos os eventos da Igreja Católica. Apontando, com isso, que uma nova forma de celebração e valorização da vida é possível e, de modo algum, inclui práticas que destruam a família e a dignidade humana.

Cada paróquia deverá preparar os seus peregrinos, organizando abundantes celebrações penitenciais e fomentando sobremaneira a Formação Discipular, a saber, grupos de cristãos que se reúnem para ouvir e partilhar a Palavra de Deus em seus ambientes e com seus pares. Esta, por sua vez, será a grande meta deste Jubileu em nossa Arquidiocese, formar pequenas comunidades que possam cultivar a verdadeira fé da Igreja Católica, ouvindo a Palavra de Deus, orientados pelo ensinamento dos apóstolos e seus legítimos sucessores, unidos em um só coração, fortalecidos pela comunhão fraterna e pela vida de oração, como aponta At 2,42.

A participação nas celebrações jubilares não deveria ser apenas ‘por representação’, com poucas pessoas, mas devem acorrer ao Jubileu o maior número possível de fiéis. O Ano Santo é um tempo de graças especiais para todo o povo, portanto, que ninguém se sinta excluído de participar, antes, está vivamente convidado!

Os sinais visíveis do jubileu são: a peregrinação, a confissão, a celebração eucarística, a profissão de fé e a indulgência. Somam-se a estes, alguns símbolos que lembrarão a todos os féis que estamos em Ano Jubilar: a Cruz Arquiepiscopal, em destaque na Basílica e na Catedral e a vela com a “chama vida da esperança”, que será distribuída a todas as paróquias do dia da abertura do Jubileu.

Desejamos ardentemente que este Jubileu seja verdadeiramente um “ano da graça do Senhor” e um despertar de todos os cristãos para o verdadeiro seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, que a 2025 anos, encarnou-se por nós homens e para nossa salvação, habitou entre nós proclamando a nova evangelização aos pobres, a libertação aos presos, a recuperação da vista aos cegos e a liberdade aos oprimidos."



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Acabei de ver uma matéria no Jornal do Almoço, do Arcebispo Dom Leomar Antônio Brustolin, proibindo as domingueiras e o uso de bebida alcoólica. Considero este ato muito arbitrário, pois ao celebrarem a missa, TODOS os padres, antes de distribuir as hóstias aos fiéis, realizam o seguinte ato: O sacerdote reza em silêncio: "Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna", tomando neste exato momento quase meia taça de vinho ao tomar a hóstia... então, se eles tomam bebida alcóolica (vinho) durante a celebração da missa, que moral possuem para proibir que os fiéis realizem confraternizações reunindo fiéis, amigos e famílias nos salões das igrejas tomando sua cervejinha e realizando uma domingueira dançante, onde, quem frequenta, geralmente,…

Polub
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